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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Dez Coisas que eu Quero Ver no Filme da Liga da Justiça

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Filme da Liga da Justiça de tudodepopart.com

Com a Warner Bros finalmente dando início ao projeto do filme da Liga da Justiça (que pode ser lançado em 2015), a expectativa dos fãs de quadrinhos tem sido muito alta. Veja o que eu espero que aconteça na resposta da DC Comics paraOs Vingadores da Marvel.

Para muitos fãs de quadrinhos, um filme da Liga da Justiça tem sido apenas um sonho. Ultimamente, porém, a Warner Bros finalmente resolveu tirar o projeto do chão. Depois de contratar o roteirista Will Beall (Caça aos Gângsteres) para escrever o roteiro ano passado, foi relatado recentemente que a WB estava de olho em Ben Affleck (Atração Perigosa) para dirigir o filme do supergrupo. Devido a relatos conflitantes, é desconhecido se Affleck estaria interessado em dirigir o filme ou não. Se ele não aceitar (o que não seria surpreendente), então há outros diretores que devem ser considerados. Devemos (espero) ouvir mais notícias sobre o ambicioso projeto em breve.

Como fã da Liga da Justiça ao longo dos anos (tanto nos quadrinhos como a clássica série animada) naturalmente haveriam várias coisas que eu gostaria de ver no filme. Abaixo estão dez coisas que eu mais quero ver no que poderia ser o maior filme de quadrinhos até hoje.

1. Um tom mais escuro/mais realista.

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge de tudodepopart.com

Uma das melhores coisas sobre a trilogia de Cavaleiro das Trevas é o uso de um tom mais escuro e realista para contar a história. No próximo ano, Homem de Aço parece ter um tom similar (embora, obviamente, não tão realista). Pelo que posso ver, este tom pode funcionar muito bem para um Universo DC cinematográfico. Embora claramente não deva ser tão realista quanto o Batman de Chris Nolan, a Liga da Justiça precisa de um tom similar de credibilidade. Além disso, um tom mais escuro pode ajudar os filmes da DC a se destacarem dos filmes do Marvel Studios. O escritor Mark Millar disse recentemente que o roteiro da Liga da Justiça era "dark e maduro", o que obviamente não foi oficialmente confirmado, ainda. Embora, Ben Affleck (cujos filmes são geralmente em tom escuro), sendo a primeira opção da Warner Bros, poderia nos dar uma dica sobre qual tom o filme terá.

2. Não seja tão colorido como Os Vingadores

Os Vingadores de tudodepopart.com

Como uma continuação da # 1, eu gostaria de ressaltar o fato de que a Liga da Justiça precisa ser muito, muito diferente deOs Vingadores. Além disso, enquanto Os Vingadores funcionou perfeitamente como uma mistura de ação e comédia, eu não vejo o mesmo funcionado bem para Liga da Justiça. Gostaria que focassem mais no aspecto drama/sério, com momentos ocasionais de humor vindo do Flash e do Lanterna Verde. 


3. Concentrar-se na continuidade iniciada por Homem de Aço e Lanterna Verde

Homem de Aço de tudodepopart.com

Tem havido rumores de que Homem de Aço será o ponto de partida para um Universo DC nos cinemas, semelhante à forma como o Homem de Ferro foi para o Universo Marvel. Embora não tenha sido confirmada oficialmente, eu não acho que WB é estúpida o suficiente para comercializar dois Superman diferentes ao mesmo tempo. A menos que Homem de Aço tenha um fraco desempenho nas bilheterias (o que seria surpreendente), é possível que o estúdio queira trazer Henry Cavill de volta para vestir a roupa vermelha e azul em um filme muito maior. Cavill parece ser a escolha perfeita para Superman, com base no pouco que vi dele. Então, se ele tiver um excelente desempenho (não espero menos), ele vai reprisar o papel na Liga da Justiça. Quanto ao personagem Lanterna Verde precisar ser reiniciado, pode acontecer como o Hulk, que mudou o ator mas não ignoraram o filme. O filme do Lanterna Verde foi decepcionante, não foi tão terrível como muitos dizem, não para ser ignorado. Eu não tentaria fazer outro filme do Lanterna, até encontrarem quem trabalhe o personagem em Liga da Justiça, e torná-lo muito mais agradável para o público (semelhante ao Hulk em Os Vingadores). 


4. Não incluir o Cyborg como parte da equipe.

Cyborg de tudodepopart.com

Cyborg foi incluído como membro da formação original da Liga da Justiça no recomeço da DC nos quadrinhos, intituladoNovos 52. Embora eu não goste do personagem, tenho problemas identificando-o como um importante membro da Liga da Justiça (e muito menos um membro original). É melhor vê-lo como parte dos Jovens Titãs (provavelmente porque eu cresci assistindo a série de TV Jovens Titãs). Há muitas coisas que eu levaria dos Novos 52, mas o Cyborg não é um delas. 


5. Escolher o Vilão certo. 

Liga da Injustiça de tudodepopart.com

Um filme de super-herói só é completo com o vilão adequado. Enquanto em Os Vingadores, Loki e seu exército Chitauri era um adversário a altura dos heróis mais poderosos da Terra. Um inimigo verdadeiramente poderoso é necessário para reunir os maiores heróis do Universo DC para defender o planeta. Uma invasão alienígena já foi feita em Vingadores, então a Liga da Justiça precisa escolher outra coisa. Darkseid iria funcionar, mas ele é extremamente semelhante ao Thanos da Marvel. Talvez até mesmo a Liga da Injustiça do Lex Luthor poderia ser uma boa escolha. Mas tem que ser uma escolha exclusiva, e que faria sentido, que levaria muitos heróis poderosos para derrotar o vilão. 


6. Se inspirar em Novos 52 e a Série Animada da Liga da Justiça. 

Série Animada da Liga da Justiça de tudodepopart.com

Há muitas influências que Liga da Justiça poderia usar, mas duas fontes primárias devem ser usadas, o primeiro arco de histórias de Geoff Johns nos Novos 52 e a clássica Série Animada da Liga da Justiça. O arco de origem da Liga da Justiça de Johns não é perfeita, mas existem vários elementos que eu usaria em um filme (como o Aquaman usando tubarões para atacar os inimigos, Batman lutando contra o Superman, etc). A história básica iria cair bem com praticamente todos os personagens,menos a Mulher-Maravilha e ocasionalmente o Superman, esses precisam ser melhor escritos. Uma versão melhorada e mais expandida da história daria um excelente filme. Outra fonte de inspiração que Liga da Justiça deve usar é a série animada, que foi ao ar entre 2001 e 2006. A série retrata os personagens, suas interações e tem uma ótima narrativa. Utilizar mais do que umas poucas ideias da série (adaptando episódios completos) seria uma decisão muito sábia da WB. 


7. Desenvolver adequadamente cada personagem. 

Personagens da Liga da Justiça de tudodepopart.com

Talvez a realização mais notável para os Vingadores da Marvel (tirando as cenas de ação incríveis) foi a capacidade de Joss Whedon para desenvolver adequadamente cada personagem principal, e haviam muitos. Isso certamente não é uma coisa fácil de fazer. Liga da Justiça precisa fazer a mesma coisa. Não se apressar em nada, não exagerar, não incluir mais do que 6 ou 7 membros da Liga (eu pessoalmente prefiro ver a formação original dos quadrinhos: Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde/Hal Jordan, Flash/Barry Allen, Aquaman e Caçador de Marte). O diretor da Liga da Justiça (seja quem for) deve ser capaz de trabalhar com conjunto e permitir que todos os personagens tenham algum tempo de tela para ser bem desenvolvidos. Talvez essa seja a maior dificuldade em relação ao Universo Marvel nos cinemas, a Marvel teve vários filmes solo para introduzir seus personagens e preparar o terreno para Os Vingadores (algo que a DC não possui).


8. Não usar o Arqueiro Verde.

Arqueiro Verde de tudodepopart.com

O Arqueiro é um dos melhores membros da Liga, e enquanto eu adoraria ver Oliver Queen aparecer em uma sequência, eu acho que seria uma sábia decisão não incluir o Arqueiro Verde no primeiro filme da Liga, devido ao fato do Gavião Arqueiro estar em Os Vingadores. Ver o personagem no primeiro filme da Liga da Justiça, daria uma sensação de dejavu ao público, algo que deve ser evitado tanto quanto possível. 


9. Não faça uma organização como a S.H.I.E.L.D. formar a equipe. 

S.H.I.E.L.D. de tudodepopart.com

Em Os Vingadores, a S.H.I.E.L.D. forma a equipe de super-heróis quando percebem que uma ameaça universal chegou. A fim de manter-se longe de Vingadores, a Liga da Justiça não deve ser formada por qualquer grupo no governo. Eu prefiro que alguns membros se reúnam no meio da mesma batalha (por exemplo, o Superman lutando contra alguém, enquanto Batman e/ou Lanterna Verde chega a Metrópolis). Ou talvez o Batman prevendo alguma ameaça iminente resolva juntar super-heróis para defender o planeta.


10. Não apressem o desenvolvimento do filme.

Liga da Justiça de tudodepopart.com

Esta é a coisa que eu mais quero ver. Quando finalmente foi revelado que a Liga da Justiça ganhou um roteirista, muitos estavam preocupados que a Warner Bros estava correndo com o filme, apenas para lucrar seguindo a onda causada pelo enorme sucesso de Os Vingadores. Espero que esse não seja o caso. Assim como Vingadores levou anos para acontecer,Liga da Justiça precisa ser desenvolvido ao longo de um determinado espaço de tempo. É um projeto extremamente ambicioso, e que a Warner Bros não pode se dar ao luxo de estragar.


Esses são os pontos que eu acho mais importantes para o tão aguardado filme da Liga da Justiça, comentem, opinem e digam o que esperam do filme, logo aí em baixo, nos comentários. Valeu!

Enquanto o filme não sai, fique com essa animação muito foda da Liga, para ir entrando no clima.

     
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Vendemiaire no Tsubasa: O Início De Mohiro Kitoh Como Autor Séries Psicológicas

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Mohiro Kitoh é conhecido por explorar exaustivamente o lado psicológico em suas histórias, que possuem como característica, o aspecto trágico. Tem como tema de todas as suas histórias, a crueldade humana e suas vulnerabilidades – Mas é em sua abordagem, que ele se diferencia de autores como Lynn Okamoto, que não é conhecido por suas sutilezas.

Uma série como Naru Taru por exemplo, onde um grupo de meninas de 11 anos enfia um vidro de ensaio na vagina da outra, além de pisarem em seu estômago, é desenvolvida aqui de forma natural pelas mãos habilidosas de Kitoh. Com suas histórias permeadas de violência gráfica e sexo, envolvendo quase sempre crianças – Esses elementos acabam se tornando um meio e não o fim. O que me atraiu em suas histórias foi sem dúvidas a forma como ele retrata a natureza humana. Ele pode ter dois personagens iguais, que agem perfeitamente iguais (como podemos ver em Vandemiairu) mas lhes dar razões diferentes para os mesmos, assim como estes personagens podem estar nas mesmas situações e agir de forma diferente.

Ainda que haja bastantes elementos de fantasia em suas histórias, as expressões e atitudes dos personagens soam como sendo muito reais. Isso graças a sutileza com que ele ilustra isso. Seu traçado é simples, suas personagens não possuem curvas estonteantes, nem grandes atrativos sexuais. O que é bem típico do Kitoh; não se preocupar com aspectos estilísticos, mas apesar disso, sempre trazer um tom realístico impregnado no roteiro fantasioso com crianças em corpos delgados, lidando com assuntos do mundo adulto.

Ainda que Kitoh seja um “monstro” dos quadrinhos, com histórias repletas de tensão e brutalidade, com sangue e tripas voando e manchando as páginas – Ou sem a violência gráfica, mas ainda apresentando um show de tortura e brutalidade psicológica, ele também consegue produzir coisas bem mais intimistas e tranquilas, algo mais voltado para o cotidiano como se vê em algumas de suas histórias curtas.

Kitoh, como a maioria de seus colegas mangakás, se expõe bem pouco, assim como também como muitos começou fazendo histórias curtas para antologias shounens. Sua primeira história foi Zansho - Summer Heat, que calma como uma pequena maré que deságua na praia, traz com toda a delicadeza uma insinuante história sobre incesto – Que foi publicada na Shounen Sunday da editora Shogakukan em 1987, ainda sob o pseudônimo de “Tomohiro Kito”. Em 2004, Zensho ganharia uma versão encadernada contando com todas as histórias curtas do autor publicadas em anos anteriores nas revistas da editora. Depois da curta história de Zensho, levaria alguns anos até ele publicar Sanchome Kosaten Denshinbashira no Ue no Kanojo, em 1994 na Shounen Champion, mas dessa vez sob um novo pseudônimo; “Shiji Kito”.

Em 2008 ele começa o violento thriller protagonizado por crianças pré-púberes; Naru Taru, conhecido pela galera como o“Pokémon do mal”. O mangá de 10 volumes concluído em 2003, ganhou uma polêmica versão em anime pelo desconhecido estúdio Planet, para o canal de TV Kids Station. Espantoso, claro, afinal o conteúdo de Natu Taru é fortíssimo por si só, imagine vinculado numa grade infantil da sempre puritana TV aberta japonesa. Deu o que falar e com razão. Mesmo anos depois, quando Tsubasa Reservoir Chronicle foi ao ar na estatal NHK (o mesmo canal que exibiu originalmente Sakura Card Captor), acabou por ser cancelado depois de segunda temporada, devido ao teor de violência que a história do grupo CLAMP, havia alcançado em sua reta final, ainda que nem se aproximava do show de brutalidade de Naru Taru. O mangá que começou a ser lançado nos EUA, obviamente logo foi cancelado quando os editores perceberam que não se tratava de uma história nada infantil. A história sobre delinquência juvenil, veio adaptada pelas mãos do sempre ótimo e afiado Chiaki Konaka, que também nos trouxe os cultuados Big O,Serial Experiments Lain e Texhnolyze. Naru Taru também tem sua pegada cult, ou pseudo-cult como preferirem, com uma história onde crianças descobrem bichinhos de olhos enormes, que podem, além de se transformarem em qualquer coisa que o dono queira, transmitir e receber sensações. Os bichinhos possuem aparência fofa e a própriaabertura do anime, tem um feeling bem infantil. O problema começa quando crianças delinquentes e sociopatas também adquirem as estranhas criaturinhas. Foi com esse anime que eu me descobri apaixonada por Kitoh, pois depois de assistir uma história tão densa, quis pegar o original e acabei descobrindo um universo extremamente interessante traçado pelo autor.

Em 2003 ele começa sua série mais famosa; Bokurano. Eu demorei um pouco pra descobri este, que apesar de sempre ouvir falar e ser recomendado por ai, acabei não prestando atenção no nome do autor. Daí foi um choque quando descobri que se tratava do mesmo mangaká! Apesar de ainda (até o presente momento que escrevo este post) estar lendo este mangá, realmente já é perceptível se tratar mais muito mais sobre a psicologia humana do que propriamente sobre mechas, como comentado pelo Mangás Undergrounds e reafirmado pela @Josi em seu post no Nahel Argama. Dizem as más línguas que Bokurano é uma versão mais eficiente e desconhecida do que foi Evangelion– Não cabe agora entrar nesse mérito, mas sim, a série consegue quebrar a ideia que temos internamente do que é um robô gigante pilotado por uma criança.


Apesar de Kitoh ter sido proibido pelos editores da Shogakukan de publicar o epílogo da série, pra evitar polêmica pelo seu teor de violência, Bokurano como um todo é uma série bem fácil de ser digerida pelo público médio, por não ser tão violenta e sem muito derramamento de sangue, ainda que bem forte psicologicamente.

Porém, ele só passou a assinar como Mohiro Kitoh, em 1996 com sua terceira história publicada; Vendemiaire no Miigite. De 96 à meados de 98, ele publicou vários desses contos para a antologia Afternoon, da editora Kodansha. Ao todo, Vendemiaire no Tsubasa possui 8 contos adoraveis distribuidos entre os seus 2 volumes. Vendemiaire são seres artificiais, possuem asas mas não são anjos, já que possuem um corpo mecânico, porém também não são máquinas, pos elas possuem almas. Só que não são humanas. Elas possuem uma aparência frágil, mas por outro lado, são imortais.

Em cada uma dessas histórias entrelaçadas, que ora se ligam uma à outra, ora se distiguem completamente, se passam em um mundo bem ao estilo da Europa do inicio do século 20, com seus veículos típicos, onde os aviões ainda eram uma novidade encantadora e os balões ainda tinham um espaço no céu como veículos dirigiveis. Essas histórias que vagamente se relacionam entre si, onde temos uma boneca chamada Vendemiaire [que vem à vida pelas mãos de algum homem, na maioria das vezes, mal intencionado e a escravizando] se relacionando – nem sempre sexualmente ou romanticamente - com algum garoto. Geralmente eles tentam obter a liberdade de Vendemiaire, que ora tem asas brancas, ora negras. Ora é doce e gentil, ora geniosa e manipuladora. Sempre temos aviões simbolizando a liberdade idealizada pelos homens e numa época de revolução indústrial, os homens ainda nutriam um sentimento bem forte de dominar os ares – Uma época onde se tentava voar com asas falsas [que levava o sujeito em um vôo direto para a morte – Algo que era bem abordado pelas saudosas novelas de realismo fantástico, como O Bem Amado (1973) ou Saramandaia (1976)], as próprias Vendemiaires não podiam usar suas asas para alçarem vôos, pois com elas não podiam voar e caso tentassem o destino geralmente era se quebrar completamente. Aqui nós temos uma métafora usada por Kitoh sobre liberdade, onde as asas representam esse sonho, juntamente com as Vendemiaires sempre tidas como propriedade particular. Ele faz questão de destar isso sempre através da narrativa, na maioria das vezes de forma camuflada, seja nos diálogos ou no cenário das histórias.


Aliás, a na última história, temos uma continuação direta do primeiro conto, com um desfecho nada menos que muito poético simbolizando a liberdade.

Vendemiaire no Tsubasa se caracteriza pelo toque filosófico e poético, além de sua crítica sútil. Kitoh tem uma incrível habilidade com histórias de conteúdo episódico, como se faz notar aqui. Como pode ser visto em Bokurano, aqui ele mostra essa habilidade natural em desenvolver histórias, sem se preocupar com a continuidade, que ainda assim de alguma forma, elas se interligam entre si. Nessa série, seu traço ainda não é tão consistente quanto nas mais recentes, mas ainda que não esteja tão refinado, consegue ser atraente dentro do contexto das tramas. Aliás, aqui, apesar de termos histórias mais leves, sobre o dia a dia, já possuem um tom impregnado de obscuridade retratado com delicadeza, que afinal é a marca do autor.
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